5 de fevereiro de 2012

Sem Direção

Já caí, já levantei, um milhão de vezes
Na beira do abismo, jogado pra me recuperar
Como sempre
Não me deram escolhas, só uma indagação
Ou você entra nesse rumo
Ou morre perdido nesse lugar
Sem direção

Os sonhos são reflexos do cotidiano
Só tenho pesadelos pra contar
São milhares de cacos pelo chão
Eu sigo desviando, tentando não me cortar

Colocam até barreiras, muros de concreto
Pra mim não encontrar o caminho certo
Pode até demorar, mas logo ela chega
A minha felicidade acompanhada da certeza

Seus obstáculos são só incentivos
Eu caio e nunca paro atrás do que preciso
Mesmo sem forças, eu quero o paraíso
Quebraram os meus pensamentos, mas eu nunca desisto;

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