15 de agosto de 2010

Vida, Minhas Desculpas

Desculpa, se não lembro como me sentia
Há 2 anos atrás quando você me dizia
Que a verdade atravessou meu caminho
Na estrada quando eu estava com os pensamentos vazios
Há, como eu queria ter que entender
Saudades, lembranças, de tudo que pude viver
Um tempo, eu nem estava assim
Miséria, dinheiro, cobrança
Eu ainda era criança, só me divertia
Hoje sou um adulto, cabeça confusa
Há, sai de mim mentira, eu não quero enganar
Eu quero ser sincero com todo mundo que eu possa falar
Quando paramos pra pensar em tudo que falamos
Enxergamos o quanto erramos
O quão burro somos
Dia após dia, fazer tudo de novo
Maquina incansável de dor
Mundo capitalista que gira
Dependentes suicidas
órgãos monitorados
Sinta a maquina em você
A engrenagem que tem data pra acabar
Desculpa se não posso te dizer
Se é real ou falso tudo que tenho pra te dizer
Se contente com a história, tem que ser suficiente
Não queira reviver tudo que vivi
Não cometa o mesmo erro que, eu já cometi.

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