25 de julho de 2011

Contaminado

Se toda vez que fecho os olhos pra tentar esquecer
Apagasse metade do que me faz sofrer
Hoje teria um sorriso descontrolado em mim
Algo que nem a ciência poderia explicar como bate aqui

E nem que o tempo pare
Nem que a chuva alague minhas lembranças
Não vai parar o sonho que se alarde
No momento que canto o quanto é bom viver o fim de tarde

No braços da saudade me vejo em ilusão
Nos sentimentos que se espalham na veias
Bombeando de amor o meu coração
Contaminando minha alma, me deixando sem razão

Nos olhos as pupilas dilatadas não reside
A vontade de parar de tentar entender
E não paro nem sequer por um minuto de querer saber como se vive
Sem ter o pensamento de amor que em mim tanto se insiste.

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