30 de agosto de 2009

Entre Paredes de Vidro

Ao me olhar no espelho eu vejo o que realmente sou
Um coração cheio de dor
As memórias reprimidas
Eu quero apagar, tudo o que já me fez sofrer um dia

Em todas as estações, me sinto estranho
Diferentemente do que você acha de mim
do que você pensa, o que possa imaginar
Sou tão simples por dentro, não teria forças para lhe ferir

Em um quarto fechado, de poucos metros quadrados
me sinto preso, sufocado
Reflito sobre tudo o que vivi
Paredes parecem serem feitas de aço

Em pequeno pedaços de vidro
O meu sonho de ser feliz é construído
E, com um simples erro, caí no chão
Vejo agora milhões de estilhaços jogados


Agora vejo que as paredes eram feitas de vidro
Eu não via o meu reflexo, eu não via o que queria
Eu via o mundo lá fora, pessoas escondendo a tristeza, fingindo alegria.

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