31 de agosto de 2009

Fique, por favor.

Seria correto expor tudo o que penso? Talvez sim, mas o incorreto é o "não poder".
Me nomeariam 'louca' por isso, será que sou normal? Gosto de me isolar às vezes, sentir-me só, apenas. É uma mistura de liberdade com prisão individual que confunde, faz bem e mal. Não quero companhia, obrigada. Quero compreensão. Você é capaz? Segure pois, a minha mão.
Prometo não soltá-la a menos que queira. Juro não incomodar, já preciso de tua companhia. Fique, por favor.
Se quiser falar, ouvir, se calar... Estarei aqui também, serei sua companhia enquando puder. Fique, por favor. Gosto de reforçar para que você permaneça, não quero perder-te jamais. Você deseja ir embora? Pois vá logo, não adie e não volte mais. Será pior me iludir por muito tempo do que sofrer simples desilusão imediatamente prolongada.
O som, o tom, a melodia do que sai de tua boca e passa pelo que ouço, me confortam. Como poderia alguém como você, segurar a mão de alguém como eu? Não a solte, a propósito, por favor.
Me deixe pensar, te olhar, observar-te atentamente em cada detalhe, me faz bem afinal estudar-te assim, em cada movimento, expressão, ação.
Penso que começo a amar-te, não estou certa de que essa era a real intenção.
Me perdoe se não puder corresponder-me. Simplesmente comecei a te amar.

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