24 de agosto de 2010

Contraditório

Quando vivo, ainda não vivi, tudo que sempre quis
O que sou, quando sou, eu não sou ainda o que sempre quis
Quando ouço, e se ouço, eu não ouvi quando quis
O que vejo, quando vejo, eu nunca enxergo o que sempre quis

Sem saber dizer, um adeus de despedida
Sem saber porque, abre uma ferida
É cedo pra dizer que sinto saudades, mas é tarde pra dizer que nunca senti.

Eu vejo, eu sinto, eu penso.
Eu não falo, não tento e não me entendo.
Eu ouço, eu quero, mas não me acredito nesse sentimento.

1 comentários:

Diego Luís Faria de Mello disse...

Caralho, esse é um dos que mais gostei Caio :O

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