19 de junho de 2011

Lixo no Lixo

As paredes insistem em crescer aonde não deve
É como mato que só cresce aonde a beleza não floresce
Na terra seca e árida aonde o amor não vinga
Em todo canto que você olha o ódio se cria

E nem o tempo vai curar todas as feridas
As marcas sofridas, vivenciadas pela vida
E me diz por que o homem pra viver
Tem que destruir tudo o que vê?

Em resposta, sem ação imediata a natureza grita
Acordamos com tragédia sendo noticia
A culpa é só sua
Que ao comer algo, joga o lixo na rua

Vejo quebra molas de sujeira acumulada
A chuva vem arrasta tudo, joga na avenida, limpa as calçadas
Causam acidentes, matam inocentes e ta chegando a Sexta-Feira
O montante só aumenta e isso só por não colocar o seu lixo na cesta

O quanto custou e ainda vai custar
É muito dinheiro só pra poder conscientizar
A gente paga o preço todos os dias seguidos
E as pessoas parecem não se importar, continuam sujando e rindo.

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