29 de agosto de 2011

Corda Bamba

Em tempos de guerra, só se encontra solidão
Nas ruas cobertas de sangue e discórdia
Correm os sonhos por uma corda bamba torta
Pesguido por pesadelos que sempre batem a porta

Quem não conhece o seu eu
Não sabe o que é temer
Monstros despertam ao anoitecer
Graças a nossa ganância que insiste em crescer

Agora muitos morrem de fome, nascem outros milhões
Nas terras secas e sem vida não são felizardos esses embriões
O homem mata pra viver e encontrar razões
Desmata pra morrer de olho nos cifrões

Na sede de construir, insistem em poluir
Quem tem dinheiro, se protege de tudo isso ai
Mas os pobres acabam encarando de frente a injustiça
Luta pela liberdade e perde sua vida.

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