5 de outubro de 2011

Revolução Mental

O que devo fazer pra manter os pés no chão?
Com fogo ardendo em brasa, homens loucos em estado de erosão
Não vai dar não, pra evitar a explosão
O povo vai pra rua, dar inicio a revolução
São monstros, trancafiados na prisão mental
Grades de memórias reprimidas, assassinato a liberdade, foi brutal
1 milhão de horas sonhando com um novo dia
Pra chegar aqui, morrer na mesa de cirurgia
O medico apressado pra jogar golfe com os amigos
E o paciente lá deitado com dor, vira empecilho
Leva do corredor, da maca a infecção
Contamina, ar, ambiente, sala de operação
O bisturi, ficou no estômago do paciente e teve alta
Propicio a vários acidentes, morrer em casa
Erro, medico letal
Vacina contra a arrogância de milionário assassino de aval.

O Estado me oferece emprego de ladrão
Afiliar-me a um partido pra roubar a população
Levar a saúde, a segurança, direto pro  lixão
Acompanha da ilustríssima, senhora educação
Em São Paulo oficializam a cracolândia
Onde passam, vivem centenas de crianças
Pra eles é só um monte de drogado
Sem sonho pra ser restaurado
De olho na salvação
No sacrifício do irmão
Vivendo sem proteção
No meio da divisão
Não sabem o que é paixão.

Não me deram escolha
Quando me jogaram na rua
Pra lutar sem armadura
Afetado pela escravatura
Açoitado por não ter formatura
A vida é dura
Morrer na fila da luxuria
Com sonhos sem estatura
Pra atingir o alto escalão da sociedade burra
E diariamente se acostuma
A viver com muito pouco
No meio do lixo, respirando esgoto
Tem falsificação de assinatura no papel
Ministro no banco dos réus
Quer vender evolução no palanque do comício
Mas por trás das cameras responsavel por vários desvios
Um problema que o estado não resolve
E coloca os brasileiros pra lutar contra os revolver
De peito aberto, só com o que tem
Coragem pra acreditar que o mundo pode ir além
E vai até o fundo do poço
Pra quando não tiver água limpa, beber do próprio choro.

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