16 de dezembro de 2011

Álcool (Parte IV)

O álcool legalizado mata mais que droga ilegal
Tira sonho, vida, transforma em peculiar o que era apenas normal
Inocentes morrem todos os dias nas estradas brasileiras
Jovens dirigindo bêbados, achando que é brincadeira

Não defini etnia, cor, nem raça
A 120 por hora, o alvo não vê nada
Hemorragia interna matou sua família
Agora coloca a culpa na administradora da rodovia

Mas quem é que tava, fora do limite de velocidade
Rindo e se gabando que era piloto de nave
Pra dirigir tem que estar atento e o álcool tira sua atenção
Uma piscada de olho mais longa, já perdeu a direção

Vai ver qual a taxa de mortos por dia em São Paulo
Motoboy na pressa da entrega, termina acidentado
Vai passar a vida inteira em uma cadeira sentado
Isso só porque não quis, dar passagem pra outro carro

Espera, paciência, não se irrite
Não faça das ruas uma espécie de drift
Sempre de olho no carro a sua frente
Não se dirigi só por você, mas pra toda essa gente

Infelizmente, nem todo mundo é ciente
Tem uns que não ta nem ai, foda-se o pedestre é indigente
Acelera e nem olha a placa indicando curva acentuada
Resultado esperado, sua vida já foi ceifada

É o preço que se paga
Por achar que é o rei da estrada
Imprevistos acontecem o tempo todo
E quem dirige certo é quem paga pelos outros.

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